“Somos o que fazemos repetidamente. Por isso, o mérito não está na ação e sim no hábito." ( Aristóteles )


domingo, 26 de agosto de 2012

DANDO COMPRIMIDO PRO GATO



Nosso gato Buda estava apresentando um comportamento estranho: ao invés de usar os lugares que costumava urinar, começou a fazer em vários lugares e em uma das vezes, estava eu me arrumando no banheiro quando ele foi urinar na pia a minha frente. Pensei " Nossa, que inteligente... ". No dia seguinte, ele fez xixi dentro do box do banheiro e deu pra ver um fio de sangue na urina. Levei à veterinária especializada em gatos, contei do uso da pia e ela prontamente me disse: - Ele estava tentando te mostrar que precisava de ajuda porque tinha dores ao urinar. Pronto: ela havia detectado infecção urinária e eu constatado sua capacidade de tentar se comunicar. A especialista  passou o tratamento e foi tranquilo dar os comprimidos: com a ajuda de outra pessoa segurando a pele do pescoço, eu abria a boca dele, enfiava o comprimido goela abaixo e logo ele melhorou. Tranquilo assim.

O motivo de eu estar relatando isso é porque li no blog da Laély um post que, além de me fazer constatar o quanto Buda é tranquilo, me fez rir muito do trabalho e o pedido de ajuda dela pra receber dicas de como dar comprimido pra gata arisca dela. Uma das  "salvadoras" mandou um texto pra ela que rendeu o seguinte post, na íntegra:

Como domar um gato

Essa semana passei pela traumatizante tarefa de dar um comprimido à Chanel. Não, que nunca tivesse feito isso antes: com os outros, mais dóceis, achara que fosse capaz. Mas a gata é praticamente uma selvagem!
A situação foi desanimadora. Tentei, sozinha, enfiar-lhe o comprimido goela abaixo: entre mortos e feridos saí arranhada e ela, assustada, correu pra longe, depois de cuspir o remédio.
Segunda tentativa…também frustrada.
Então, pedi ajuda aos universitários!
O Facebook é praticamente um oráculo! Um reduto de gateiros, onde fui ganhar confiança e dicas que me ajudassem.
As orientações foram diversas. Houve até quem sugerisse usar uma armadura( minhas mãos agradeceriam!), mas em uma coisa foram unânimes: não é “fácil, extremamente fácil” como parece!
Chanel e o raio de Sol
(Mó cara, de: “tô nem aí, tô nem aí!…”)

Então a Fátima Zapella compartilhou um texto, muito interessante, que aproveito pra dividir com vocês:
“COMO DAR COMPRIMIDO A UM GATO”
1. Pegue o gatinho e aninhe-o no seu braço esquerdo como se segurasse um bebê.
Coloque o indicador e o polegar da mão direita nos dois lados da boquinha do bichano e aplique uma suave pressão nas bochechas enquanto segura o comprimido na palma da mão. Quando o amorzinho abrir a boca atire o comprimido lá para dentro. Deixe-o fechar a boquita e engolir.2. Recupere o comprimido do chão e o gato de detrás do sofá. Aninhe o gato no braço esquerdo e repita o processo.3. Vá buscar o gato no quarto e jogue fora o comprimido meio desfeito.
4. Retire um novo comprimido da embalagem, aninhe o gato no seu braço enquanto segura firmemente as patas traseiras com a mão esquerda.
Obrigue o gato a abrir as mandíbulas e empurre o comprimido com o indicador direito até ao fundo da boca. Mantenha a boca do gato fechada enquanto conta até dez.
5. Recupere o comprimido de dentro do aquário e o gato de cima do guardarroupa. Chame a sua esposa.
6. Ajoelhe-se no chão com o gato firmemente preso entre os joelhos, segure as patas da frente e de trás.
Ignore os rosnados baixos emitidos pelo gato. Peça à sua esposa que segure firmemente a cabeça do gato com uma mão enquanto força a ponta de uma régua para dentro da boca do gato com a outra.
Deixe cair o comprimindo ao longo da régua e esfregue vigorosamente o pescoço do gato.
7. Vá buscar o gato no trilho da cortina e retire outro comprimido da embalagem. Tome nota para comprar outra régua e consertar as cortinas.
Cuidadosamente varra os cacos das estatuetas e dos vasos do meio da terra e guarde-os para colar mais tarde.
8. Enrole o gato numa toalha grande e peça à sua esposa para se deitar por cima de forma que apenas a cabeça do gato apareça por debaixo do sovaco.
Coloque o comprimido na ponta de um canudinho de beber, obrigue o gato a abrir a boca e mantenha-a aberta com um lápis. Assopre o comprimido do canudinho para dentro da boca do gato.
9. Leia a bula inclusa na embalagem para verificar se o comprimido faz mal a humanos, beba uma cerveja para retirar o gosto da boca.
Faça um curativo no antebraço da sua esposa e remova as manchas de sangue do carpete com o auxílio de água fria e sabão.
10. Retire o gato do barracão do vizinho. Vá buscar outro comprimido.
Abra outra cerveja. Coloque o gato dentro do armário e feche a porta até o pescoço de forma que apenas a cabeça fique de fora. Force a abertura da boca do gato com uma colher de sobremesa. Utilize um elástico como estilingue para atirar o comprimido pela garganta do gato abaixo.
11. Vá buscar uma chave de fendas na garagem e coloque a porta do armário de novo nos eixos. Beba a cerveja. Vá buscar uma garrafa de whisky. Encha um copo e beba. Aplique uma compressa fria na bochecha e verifique a data de quando tomou a última vacina contra tétano. Aplique compressas de whisky na bochecha para desinfetar. Beba mais um copo.
Jogue a camiseta fora e vá buscar uma nova no quarto.
12. Telefone aos bombeiros para virem retirar o desgraçado do gato de cima da árvore do outro lado da rua. Peça desculpa ao vizinho que se espatifou contra o poste, enquanto tentava desviar-se do gato em fuga.
Retire o último comprimido de dentro da embalagem.
13. Amarre as patas da frente às patas de trás do filho da puta do gato, com a mangueira do jardim, e em seguida prenda firmemente à perna da mesa da sala de jantar. Vá buscar as luvas de couro para trabalhos de jardinagem na garagem. Empurre o comprimido para dentro da boca da besta seguido de um grande pedaço de carne. Seja suficientemente bruto, segure a cabeça do corno na vertical e despeje-lhe um litro de água pela goela abaixo para que o comprimido desça.
14. Beba o restante whisky.
Peça à sua esposa que o leve ao pronto-socorro e sente-se muito quieto enquanto o médico lhe costura os dedos, o braço e lhe remove os restos do comprimido de dentro do seu olho direito. A caminho de casa ligue para a loja de móveis para encomendar uma nova mesa de jantar.
15. Trate de tudo, para que a sociedade protetora dos animais venha buscar o gato mutante fugido do inferno.
Telefone para a loja de animais e pergunte se têm tartaruguinhas.
Não precisa levar ao pé da letra. É só uma brincadeirinha.
Mas, resumindo a história: desisti do comprimido. Apelarei a outra forma de apresentação, mais fácil de aplicar.
Se todas as dicas anteriores não ajudarem, a Suzan Afonso enviou-me um video( dessa vez, sério!), com dicas úteis de uma veterinária:

Que tipo de gato é o seu: anjo, demônio?
Todos iguais: indispensáveis!

Concordo com a Laély: Todos os gatos, anjos ou demônios, são indispensáveis!...rs.
O lado mais " difícil " do meu Buda é com a mania das plantas. Tudo que vê em vaso, só em vaso, mexe incansavelmente, como já mostrei no post cotidiano-de-buda-( é só clicar aqui)
E você, tem alguma dificuldade com seu gato?

Um comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...